Coité: CAPS realiza caminhada pela luta antimanicomial

O Dia Nacional foi no dia 18 de maio, mas o CRAS de Coité realizou somente nesta quarta,21.

O Dia Nacional foi no dia 18 de maio, mas o CRAS de Coité realizou somente nesta quarta,21.

O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS de Conceição do Coité realizou na manhã desta terça, 21, a II Caminhada ‘Maluco Beleza’, em lembrança ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial (18 de maio), percorrendo as principais ruas do centro da cidade. A iniciativa visa despertar a consciência da população local, destacando a importância da inclusão social, sob o lema “Cuidar Sim, Excluir Jamais”. Ainda, tem por objetivo chamar atenção contra o preconceito sofrido por pessoas com problemas mentais e fortalecer a luta pelo tratamento público digno e integral, através de serviços que propiciem aos pacientes, autonomia, identidade e liberdade de expressão. Participaram do evento, funcionários e pacientes do CAPS, alunos das escolas João Paulo Fragoso e Ieda Barradas.

Vanessa

Vanessa Carvalho

A psicóloga e coordenadora técnica do CAPS, Vanessa Carvalho, comentou sobre o movimento e destacou a mudança no modelo de tratamento: ”Essa caminhada é pelo dia Nacional pela Luta Antimanicomial, embora seja dia dezoito, resolvemos fazer hoje (21), e o objetivo é mostrar às pessoas que o tratamento para transtornos mentais, está mudando. Antes internavam os doentes em manicômios, onde recebiam tratamento inadequado, muitas vezes com mal tratos, e a partir da luta antimanicomial este modelo foi sendo contestado e revisado. E uma das conseqüências disto foi a criação dos CAPs, entendendo que o paciente pode ser tratado em ambiente aberto, mantendo seu convívio familiar e social”.

Multidão percorreu todo centro da cidade.

Multidão percorreu todo centro da cidade.

O pedagogo Marcio Bary, enalteceu movimento e destacou o papel do CAPS: “a caminhada marca a luta antimanicomial e contra o preconceito às pessoas com problemas mentais, é baseada na reforma psiquiátrica pela qual se criou os Caps, ou seja, os que eram considerados loucos, antes eram tratados de forma brutal e desumana, e depois passou a ter um cuidado mais adequado no Caps, com acompanhamento psíquico, em convívio social, em parceria com a família”. E completou: “é uma luta para acabar com o preconceito contra as pessoas portadoras de doenças mentais, porque de fato, como diz a frase, de perto ninguém é normal… de louco, todo mundo tem um pouco. Esse é nosso objetivo, mostrar as pessoas que somos todos humanos e precisamos de liberdade, e não se trata com prisão, se trata com paz e liberdade”

Histórico – Em maio de 1987, os participantes do Congresso Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, realizado em Bauru, em São Paulo, promoveram uma passeata. Era a primeira manifestação pública em defesa da extinção dos hospitais psiquiátricos.

Por: Teones Araújo

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