O empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, de 39 anos, natural do município de Ipirá no Território da Bacia do Jacuípe, morto na tarde de domingo (12) em Feira de Santana, era conhecido também nas redes sociais. Marinho tinha um milhão de seguidores no Instagram e usava a página para relatar experiências, tanto de ações de trabalho como de conquistas realizadas.

Nos relatos costumava postar mensagens de sucesso e superação. Marcos Marinho criou uma empresa Start Consultoria e Negócios, na mesma cidade. Depois, expandiu o negócio e ficou conhecido por desenvolver o aplicativo Start Cidades.

O app, gratuito, serve para cadastro de currículos tanto para quem deseja vagas de trabalho quanto para empregadores. Além do cadastro de currículos, o aplicativo também disponibiliza horários de ônibus, telefones úteis, produtos e serviços, divididos por bairros, o que facilita no momento da busca.

Marcos Marinho também gostava de ser fotografado com armas, como mostra a página dele no Instagram. A autoria e a motivação do crime devem ser investigadas pela delegacia de homicídios de Feira de Santana.

Poderia ter sofrido ameaças e estava armado quando foi morto

O empresário segundo a polícia, poderia estar sofrendo ameaças. O delegado Fabrício Linard, que realizou o levantamento cadavérico disse ao Acorda Cidade que a vítima tinha uma arma. De acordo com ele, é possível que Marcos vinha sendo ameaçado.

“A informação que temos, é que ele tinha uma arma registrada e que estava na mochila. Ele tinha guardado esta arma na bolsa da companheira, uma G3 Taurus 9 mm, que foi encaminhada para a perícia, junto com os demais objetos. Documento de porte ele não tinha, mas possivelmente, ele tinha este registro em próprio nome, acredito que ele poderia estar se sentindo ameaçado com alguma circunstância que gerou esta situação de hoje. Muito provavelmente que ele estava andando com esta arma de fogo”, frisou.

A mulher que estava com o empresário no momento do crime não foi atingida e o delegado relatou que a polícia vai coletar imagens de câmeras de monitoramento de segurança para trabalhar na elucidação do crime.

As informações são do Acorda Cidade e Bahia Notícias