O ônibus da cantora Márcia Freire foi atingido por 21 tiros durante uma tentativa de assalto na BR-101, em Alagoinhas, nesta sexta-feira (3). De acordo com o motorista do ônibus, os suspeitos fizeram uma barricada com madeiras para fazer o veículo parar na pista. Ninguém ficou ferido.
No momento da tentativa de assalto, a cantora, que foi vocalista da banda Cheiro de Amor na década de 90, estava dormindo no veículo. A irmã dela e a equipe de músicos também viajavam no ônibus. Além disso, outro carro viajava pela mesma rodovia com outros integrantes da equipe.
Segundo o motorista, a ação foi rápida e envolve cinco suspeitos, que não foram presos até a tarde desta sexta.
“Um homem fez a ultrapassagem no carro da frente, que também estava com pessoas da banda. Depois ele sumiu e já apareceu fazendo uma barricada na nossa frente, havia apenas um espaço pequeno por onde eu consegui passar [com o ônibus]”, contou.
Os tiros foram disparados quando o motorista arriscou passar o ônibus entre a barricada. A frente frontal do veículo ficou repleta de marcas de balas.
No momento do crime, que aconteceu durante a madrugada, a equipe havia saído de Porto Seguro e tinha como destino o estado de Alagoas, onde fará um show em Barra de São Miguel na noite desta sexta. Após o susto, os músicos seguiram para o destino final.
Nas redes sociais, a assessoria da cantora informou que ela ainda está em estado de choque devido ao ocorrido.
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Foi a mão de Deus’, diz cantora Márcia Freire após ataque
A cantora Márcia Freire falou do ataque a tiros que ela e a equipe sofreram. “O motorista achou que deveria passar pela barreira e nenhum dos 21 tiros entrou no ônibus, ninguém ficou ferido. Realmente foi a mão de Deus”, disse a cantora.
Antônio, o motorista que dirigia o ônibus, contou que a ação foi rápida e envolveu cinco suspeitos, que não foram presos até a noite desta sexta. Segundo ele, a barricada foi montada depois que um carro passou em alta velocidade e ultrapassou os veículos da banda. “Ele sumiu e já apareceu fazendo uma barricada na nossa frente, havia apenas um espaço pequeno por onde eu consegui passar [com o ônibus]”, contou.
A maior parte da equipe dormia no momento da tentativa de assalto e não presenciou os tiros.
“Foi uma adrenalina muito alta, tomei um remédio para descansar. Foi muito difícil para a gente”, contou.
A cantora ainda agradeceu as pessoas que mandaram mensagens e perguntaram se ela estava bem. Márcia Freire ainda refletiu sobre a segurança nas estradas baianas e o risco que caminhoneiros e motoristas de ônibus correm todos os dias.
“É um filme de terror, porque além do problema das estradas, da falta de iluminação, ainda tem o terror de encontrar bandidos que atiram para matar”, disse.
g1/Ba