Sindicato faz festa de comemoração de 39 anos

Tendo sua fundação em 18 de fevereiro de 1984, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Baixa Grande – STTR, na Bacia do Jacuípe, comemorou neste sábado, dia 18, seus 39 anos de lutas, conquistas e busca nas melhorias para homens e mulheres do campo.

O evento comemorativo aconteceu em frente à sede do sindicato, localizado à Rua Cosme de Farias, contou com a presença de sócios de diversas localidades do município, a celebração contou com músicas e memórias das ações da entidade, foi lido nomes de todos os sócios fundadores, das diretorias e a fala de vários ex-presidentes que passou pelas entidades nestes 39 anos.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pintadas, Jorlene Oliveira e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Várzea da Roça, Pedro Mendes, também fizeram presente, reforçaram a parceria e a colaboração dos sindicatos nas cidades vizinhas.

Hoje ocupando uma cadeira no Legislativo de Ipirá, o vereador Arnol Santana, já exerceu a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipirá em 4 mandatos, ele relembra a lutas dos agricultores para fundar o Sindicato de Baixa Grande, principalmente por se tratar em um período onde os pais passava por ditadura

O público também ficou encantado com a exposição do artesão, Marcos Silva, ele coleciona diversos objetos que eram usados na produção de alimentos da agricultura familiar, além de confeccionar em miniatura objetos a exemplo de uma roda e rodete que era utilizado para ralar mandiocas na produção de farinha, a tarefa exigia de 2 ou 4 homens para girar a roda e uma pessoa, normalmente mulher, assumia a parte do rodete, uma tora de madeira com vários serrilhas onde ralava a mandioca.

A exposição é uma oportunidade para as crianças conhecerem como seus pais, avós, tios, entre outros, como faziam para produzir os alimentos. Marcos também coleciona e expõe, diversas radiolas, discos de vinil, rádios, tocas-fitas, dinheiro antigo, ferros a brasas que era usado para engomar roupas e muito mais.

Em um pilão, vários tentaram apilhar em dupla uma porção de milho, a prática era normal nos anos 80 e 90 para moer grãos, normalmente faziam aos som de versos e prosas.

Fonte: Ediomário Catureba

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