Prestes a completar cinco meses de interdição após o incêndio em abril deste ano, a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, em Monte Santo, no território do sisal da Bahia, passará por intervenções nos próximos meses. Isso porque, a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, assinou, na quarta-feira, 11, o contrato com a empresa responsável por executar as obras emergenciais.
A empresa vencedora é a RC Restauração e Construção Eireli – ME, contratada sob o Regime de Empreitada por Preço Global. O valor do contrato é de R$ 740.690,66 (setecentos e quarenta mil, seiscentos e noventa reais e sessenta e seis centavos) e o prazo para a execução da obra é de 180 dias corridos, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço.
Em agosto, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) recebeu a exposição fotográfica # Chamas da Solidariedade, proposta pelo deputado estadual Laerte com o intuito de divulgar a campanha em prol da reconstrução da igreja.
Construída em 1927, o templo ficou comprometido após um incêndio destruir a cobertura, a parte interna e peças sacras no Sábado de Aleluia, 20 de abril.
De acordo com os técnicos da secretaria de Infraestrutura municipal, “a ausência de divisórias entre as paredes comprometidas pode provocar o desabamento caso ocorra esforços sobre a estrutura que restou”.
Apesar de não fazer parte dos bens móveis inventariados pelo Iphan, o templo está localizado no entorno do Santuário da Santa Cruz, tombado órgão como Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Natural e Paisagístico de Monte Santo desde 1983.
Por: Daiane Baruque