Absurdo: Sub-20 do Jacobina se alimenta à base de doações e "vaquinhas"

Com jovens vindos de diversas partes da Bahia, o Sub-20 do Jacobina Esporte Clube foi montado devido à exigência da Federação Baiana de Futebol, onde para o profissional participar da Primeira Divisão do Campeonato Baiano, terá que manter uma divisão de base.

O sub-20 segue a mesma tabela do principal e fará sua estreia dia 1º de fevereiro em Feira de Santana contra o Galícia e em seguida já no dia 7 em Salvador contra o Bahia.

Proposta louvável esta da federação, uma vez que temos perdido muitos jovens para o mundo do crime ou até mesmo para a ociosidade da tecnologia, neste mundo tão atraente do WhatsApp, jogos eletrônicos e sites de relacionamentos.

A festa em prol do profissional tem sido intensa, recepções calorosas e a euforia com o nome da cidade no cenário nacional, porém agora está na hora de voltarmos nossos olhos para os garotos com faixa etária entre 17 e 20 anos. Jovens que vieram de cidades como Salvador, Boquira, Petrolina, Pindobaçu, entre outras, e que precisam desse mesmo calor para defender o nosso clube no campeonato.

O Rota 324 esteve no Campo do Peru na tarde dessa terça-feira, 27, acompanhando o treino desses jovens e obtivemos a informação de que uma "vaquinha" estava sendo feita para a aquisição de pão e leite para o café dos jogadores. Ainda segundo informações, há poucos dias um torcedor do Jacobina e integrante da torcida Jegue de Ouro doou fardos de alimentos para auxiliar no almoço e pacotes de café, porém agora a luta diária é para a aquisição de pão e leite.

Cerca de 17 jovens estão alojados no Ginásio de Esportes cedido pela Secretaria de Esportes do Município e contam com o apoio de um voluntário para preparar as refeições.

A frase que não quer calar é: eles não precisam passar por isso!

É fácil ver a união e a força de vontade desses jovens, mesmo treinando em campo de terra batida e reservando coletes para disputar um campeonato, é muito bom vê-los defender a camisa que leva o nome de nossa cidade, mas é preciso abrirmos nossa boca para falar do que está errado e é inadmissível saber da folha alta de pagamento do JEC profissional e não sobrar se quer o valor para o aluguel de uma casa, o direcionamento de uma verba para a compra de comida, esse seria o tratamento mínimo dado àqueles que nem mesmo estão cobrando para jogar.

Fica nosso apelo a quem for de direito, pois chega o tempo em que o amor pela bola já não sustenta mais as pernas em pé e será preciso a chegada do feijão e do arroz para que o jogo tenha continuidade.
Fonte: Rota 324

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