Excomungado pela Igreja Católica em Bauru, no interior de São Paulo, Roberto Francisco Daniel, 49 anos, mais conhecido como padre Beto, atendeu ao apelo dos inúmeros fiéis que o acompanham e realizou no domingo uma missa alternativa. Fora da igreja há quase dois anos, ele reuniu cerca de 500 pessoas no salão do clube poliesportivo Greb (Grêmio Recreativo Energético de Bauru).
O espaço ficou pequeno para as pessoas que se aglomeravam na porta de entrada e nos corredores laterais. Além dos fiéis que já o conheciam antes de ser expulso da Igreja e frequentavam as missas – costumeiramente nas paróquias de São Benedito e Santo Antônio – muitos foram pela primeira vez. É o caso do músico Tiago Abreu, 28 anos, e do irmão dele, o comerciante Fábio Abreu, de 39, que viajaram 200 km entre Paraguaçu Paulista (SP) e Bauru.
“Fui criado na Igreja Católica, mas me considero um ‘católico herege’. Não frequento as missas. Sou contra algumas normas da igreja - como o celibato e a proibição da ordenação de mulheres. Por isso me identifico com ele e com o que prega”, disse Tiago.
“Ele traz a Bíblia para o tempo de hoje. Isso faz com que a gente reflita. Alguns padres fazem isso, mas não é como ele. Inclusive, acho que o processo de excomunhão não chegou nas mãos do papa Francisco, porque ele se mostra tão aberto para alguns assuntos. O padre Beto é um homem de Deus, não merecia isso. Mas estamos muito felizes que ele voltou a fazer missas”, conta o eletricitário aposentado José Carlos Dias, acompanhado da esposa, a professora Cátia Dias.
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“Ele traz a Bíblia para o tempo de hoje. Isso faz com que a gente reflita. Alguns padres fazem isso, mas não é como ele. Inclusive, acho que o processo de excomunhão não chegou nas mãos do papa Francisco, porque ele se mostra tão aberto para alguns assuntos. O padre Beto é um homem de Deus, não merecia isso. Mas estamos muito felizes que ele voltou a fazer missas”, conta o eletricitário aposentado José Carlos Dias, acompanhado da esposa, a professora Cátia Dias.
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