A decisão ocorre diante dos desdobramentos de uma matéria da Folha de S. Paulo, que apontou o repasse de R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal em Pernambuco. A mulher recebeu o dinheiro apenas três dias antes da eleição e recebeu apenas 274 votos, o que o jornal indica ser um indício de candidaturas de fachada.
Antes disso, na semana passada, outra reportagem da Folha afirmou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), direcionou verbas de campanha a quatro candidatas em Minas Gerais, que também são suspeitas de serem laranjas.
Dada a repercussão desses casos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), então, disse que mandou a Polícia Federal (PF) investigar as suspeitas. Moro, por sua vez, respondeu a jornalistas que a apuração já foi iniciada.
"O senhor presidente Jair Bolsonaro proferiu uma determinação e a determinação está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e eventuais responsabilidades, após as investigações, vão ser definidas", ressaltou.
O ex-juiz não esclareceu, no entanto, quantos inquéritos foram abertos nem deu detalhes sobre o processo. BN