Veja o texto extraído do Jacobina 24 Horas a íntegra do artigo de Eraldo Maciel:
Há quatro anos eu e minha esposa Elys Leite Maciel chegávamos em Jacobina, na Bahia. A principal bagagem eram os sonhos que carregávamos: morar em uma cidade que amo profundamente e construir ali a nossa vida.
Eu vinha de dois anos muito difíceis: em junho de 2012 um câncer roubou-nos o meu filho Jean Carlo. Foram quase 5 meses de muita luta. Em dezembro daquele ano decidi retornar para a minha terra natal, o Mato Grosso do Sul. A necessidade de ficar mais próximo da minha família me levou a morar em Campo Grande (onde estou novamente).
A politicagem, da pior espécie, não me permitiu trabalhar em minha própria terra. Os quadrilheiros de sempre conseguiram fazer com que as portas se fechassem para mim (o tempo mostraria que eu tinha razão: TODOS eles foram, de alguma forma, penalizados pelo tempo; o ex-governador André Puccinelli chegou a ser preso duas vezes, fruto das suas roubalheiras).
Em dezembro de 2013, depois de exatamente um ano de muitas decepções no campo profissional (o jornalismo em Mato Grosso do Sul está morto, em sua quase totalidade), decidi que voltaria para a Bahia. E disse à minha esposa que só voltaria se fosse para Jacobina.
Outra vez o Grupo J Sidney me acolheu. Fiz o melhor que pude: trabalhei com seriedade e honestidade, defendi Jacobina e região com unhas e dentes... Mas desagradei a dois grupos políticos.
Um dos grupos é o do PT, capitaneado por um perseguidor de marca maior, o ex-deputado Amauri. É um grupo que emperra Jacobina, que só busca emprego para a sua cúpula, que não dialoga, incita greves e protestos. E, de quebra, denunciei o absurdo do dinheiro supostamente gasto para construção de uma rampa de voo livre; denunciei muro caído e não reconstruído; denunciei o abandono da saúde, das escolas, das estradas e da Segurança Pública. Sou odiado pelos petistas/grevistas/baderneiros de Jacobina.
O outro grupo é o que hoje beija os pés do atual prefeito. Luciano da Locar se faz de manso, mas é sorrateiro e vingativo. Para me perseguir, ele e seus aliados uniram-se com o arqui-inimigo PT... Vários advogados ligados a esses dois políticos cooptaram colegas de vários lugares para agirem contra mim, numa reprise do que professores comuno-petistas fizeram anteriormente. Hoje Luciano e seu grupo estão aos beijos e abraços com o ex-prefeito Rui Macedo. Nesse jogo sujo, não importa quantos sairão perdendo - o que realmente interessa é o que (ou quanto) eles ganham. Só eles.
No meio de tudo, ou de todos, está a Câmara de Vereadores jacobinense. Instrumento praticamente imprestável, inútil. Consome meio milhão de reais, todos os meses, do sagrado dinheiro do nosso sofrido povo. Creio que, dos 17 membros daquela casa, eu consiga dialogar com 4 ou 5. O restante me detesta. Eu os denuncio, reclamo, aponto a incompetência e a venalidade da maioria deles. Compreendo que não gostem de mim. Diga-se: a banda podre da classe política jacobinense age às escuras. Tem os seus cães de ataque, que ladram pelas redes sociais, nos botecos, na feira-livre e até nos meios de comunicação... Mas os verdadeiros chefes nunca aparecem. Sabem que não podem debater abertamente comigo. Eles têm medo.
Em abril deste ano deixei Jacobina. Não valia mais a pena ser xingado diariamente por cães da política, difamadores profissionais. Não valia a pena ser covardemente agredido por integrantes de uma classe que jurou defender o sagrado Direito. Foi uma dolorosa decisão, tomada em comum acordo com minha esposa. Negociei com J Sidney cada passo, cada movimento. Sou e serei eternamente grato por todo o apoio que ele me proporcionou. Da mesma forma, sou grato a Tamara Leal e seu esposo Wilton Jacobina, ao parceiro Cássio Webster, aos advogados Bruno Tinel e Tissiane Castro Reis, aos vários amigos e empresários que sempre estiveram ao meu lado - alguns, até, pagando caro por isso.
Um dia voltarei para Jacobina. E reconstruirei e ampliarei uma história que está predestinada em minha vida. É a minha missão - e eu vou cumpri-la.