A Parada do Orgulho Gay de São Paulo deve reunir cerca de dois milhões de pessoas neste domingo (18). Neste ano, o evento traz com uma das reivindicações a exigência de novas eleições presidenciais. Ao Estadão Conteúdo, o sócio-fundador da Parada de São Paulo [Apolglbt], Nelson Matias, disse que mesmo que o movimento seja uma “festa” também é espaço para “manifestações”. "Se fôssemos um país consciente já teríamos derrubado esse governo que está aí, mas estamos assistindo a tudo deitados em berço esplêndido." Neste ano, a Parada adotou como tema o combate ao "fundamentalismo religioso". "Independente de nossas crenças, nenhuma religião é Lei! Todas e todos por um Estado Laico", diz o tema escolhido. Para Matias, o avanço do protagonismo político de bancadas evangélicas é o principal responsável pelo que chamou de "retrocesso da pauta LGBT". "Todos os direitos que conquistamos não foram pelo Legislativo, foram pelo Judiciário", afirma. Em torno de 19 trios elétricos devem desfilar, entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, a partir das 13 horas. Uma das atrações é a cantora baiana Daniela Mercury.
Com informações do Estadão Conteúdo.