O brasileiro Marcos Archer Cardoso Moreira, 53, foi executado por fuzilamento, na Indonésia. Archer foi condenado à pena de morte por tráfico de drogas –ele foi preso com 13,4 kg de cocaína no aeroporto de Jacarta em 2003. A confirmação da morte do brasileiro foi dada por Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria-Geral do país asiático. A execução ocorreu à 0h30 de domingo (18) pelo horário da Indonésia, dentro do complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 km da capital Jacarta. Ontem, o governo da Indonésia havia rejeitado o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff para que Archer e outro brasileiro, Rodrigo Gularte, não fossem executados. A presidente falou, por telefone, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Em nota, Dilma disse "lamentar profundamente a decisão do presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro Marcos Archer". Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003 após tentar entrar na Indonésia pelo aeroporto de Jacarta com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa delta desmontada. Na Indonésia, tal crime é punido com pena de morte. Em 2005, os advogados de Archer fizeram um pedido de clemência ao governo indonésio, mas o pleito foi negado. Em 2012, a presidente Dilma entregou uma carta ao governo do país pedindo que Archer não fosse morto. Atualmente, há 64 presos por crimes relacionados a drogas ilícitas condenados à morte no país asiático. (Bol)