Plim, plim! Dispara o alerta do WhatsApp. Na sala do Serviço de Inteligência do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), um agente checa a mensagem. É uma denúncia sobre o paradeiro de um bandido. A partir dali, a Polícia Civil parte para as investigações. Por dia, são muitas as mensagens. Algumas infundadas, outras certeiras. Fato é que, um dos aplicativos mais populares de troca de mensagens, o WhatsApp se transformou também em uma importante arma contra o crime na Bahia.
Desde maio, ele é usado pela Polícia Civil para obter informações da bandidagem. São imagens, relatos e mesmo um passo a passo de como chegar a uma boca de fumo. Até o dia 16 de dezembro, a polícia contabilizava 25 prisões por meio das mensagens encaminhadas ao número (71) 9956-2436. Durante as operações, sete suspeitos morreram ao resistir à prisão.
A ação da polícia é uma resposta aos criminosos que já incorporaram o WhatsApp no seu dia a dia. Eles usam mensagens de texto e gravações para mostrar o preparativo de assaltos e a escolha dos alvos, por exemplo. “O bandido pode não ter carteira de identidade, mas tem um smartphone com o WhatsApp”, diz o diretor do DHPP, o delegado Jorge Figueiredo.
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