Crime organizado movimenta R$ 146,8 bilhões e desafia economia formal enquanto SP enfrenta crise na segurança pública.

Um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelou que, em 2022, o crime organizado obteve um faturamento estimado em R$ 146,8 bilhões com a exploração de produtos legais, como tabaco, ouro, combustíveis e bebidas. Os dados foram apresentados na manhã desta sexta-feira (6) pelo presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima, ao ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), em reunião no Ministério da Fazenda, em São Paulo.

O encontro ocorreu em meio à crise na segurança pública paulista, marcada por denúncias recentes de letalidade policial e abuso de autoridade. De acordo com Lima, facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho ampliam suas receitas explorando atividades além do tráfico de drogas. O levantamento aponta os seguintes ganhos por setor:

  • Tabaco e cigarro: R$ 10,3 bilhões
  • Ouro: R$ 18,2 bilhões
  • Bebidas: R$ 56,9 bilhões
  • Combustíveis e lubrificantes: R$ 61,4 bilhões

Lima enfatizou a necessidade de enfraquecer o poder econômico dessas organizações para impulsionar a economia formal e reorientar as políticas de segurança pública. Segundo ele, o crime organizado representa 14,7% do mercado brasileiro desses produtos. Caso houvesse formalização, cerca de R$ 30 bilhões poderiam ser arrecadados em impostos, contribuindo para o equilíbrio fiscal.

O comércio ilegal de cocaína também gerou um faturamento expressivo em 2022, alcançando R$ 15 bilhões, segundo estimativas do fórum. Para Lima, é essencial integrar inteligência financeira, como a do Coaf, e mecanismos de segurança policial para proteger a economia formal da influência do crime organizado.

Crise na segurança pública em São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), enfrenta pressão devido ao aumento da violência policial. Nos últimos 30 dias, 45 policiais militares foram afastados e dois foram presos por casos de abuso de autoridade e letalidade, muitos registrados por câmeras de segurança.

Nesta quinta-feira (5), Tarcísio declarou ter mudado sua opinião sobre o uso de câmeras corporais por policiais, afirmando que agora está “plenamente convencido” da importância do equipamento para a proteção da sociedade e dos agentes. Ele prometeu ampliar o programa, mas descartou mudanças na Secretaria de Segurança Pública ou na Polícia Militar, mantendo Guilherme Derrite (PL) à frente da SSP.

Fonte: G1

O post Crime organizado movimenta R$ 146,8 bilhões e desafia economia formal enquanto SP enfrenta crise na segurança pública. apareceu primeiro em Jacobina Oficial.

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: https://jacobinaoficial.com.br/

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.