A Justiça de Pernambuco deu um prazo de cinco dias para que o Ministério Público do Estado (MPPE) defina os próximos passos na Operação Integration. A investigação mira um esquema de lavagem de dinheiro supostamente vinculado a jogos ilegais e envolve nomes de peso como o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora Deolane Bezerra. A determinação foi feita pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que classificou o prazo como “improrrogável”.
Além de Gusttavo Lima e Deolane, a operação inclui Solange Bezerra, mãe da influenciadora, e empresas como a Balada Eventos, do cantor, a casa de apostas Vai de Bet e a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos. Sócios dessas empresas também estão na mira das autoridades.
A decisão reafirma que a 12ª Vara Criminal do Recife tem competência para conduzir as investigações relacionadas a Gusttavo Lima e sua empresa, contrariando o pedido do Ministério Público para que parte do caso fosse transferida para Campina Grande, na Paraíba, sede da Vai de Bet. Enquanto isso, Deolane chegou a ser presa durante a operação, e a Justiça pernambucana analisou um pedido de prisão contra Gusttavo Lima, sem detalhar se houve avanço.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) confirmou que o despacho da juíza, emitido no último dia 19, deu início às intimações das partes envolvidas. O MPPE deve, agora, decidir se apresenta denúncia, arquiva o caso ou solicita novas diligências.
A Operação Integration segue sob os holofotes por envolver figuras públicas de grande alcance e levantar suspeitas sobre possíveis vínculos entre atividades ilícitas e celebridades.
Fonte: Bnews
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