A Justiça determinou, nessa quarta-feira, 13, que o nome do cantor Leonardo seja excluído no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão, mais conhecida como “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), atualizado em outubro com 176 nomes.
“Defiro o pedido liminar para determinar a imediata exclusão do nome do requerente no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. A medida deverá ser cumprida pela União até 20/11/2014 e perdurará até o o trânsito em julgado destes autos”, diz um trecho do documento divulgado ontem.
Na época, o cantor sertanejo chegou a se explicar e disse que alugou uma fazenda para plantação de soja e milho, mas que não conhece nenhuma das pessoas que lá trabalham. Além disso, ele disse que, de repente, foi visitado pelo MPT com uma multa, sem sequer saber o que estava acontecendo.
A inserção do nome de Leonardo se deu após uma fiscalização realizada pelo MTE na fazenda Lacanca, em Jussara, Goiás.
A Tarde