Uma criança de cinco anos, identificada como Emily Yasmin da Silva Santos, foi eletrocutada enquanto brincava ao redor da casa onde morava. O caso aconteceu na terça-feira (24), no distrito de Salitre, na zona rural de Juazeiro, no norte da Bahia. O corpo da menina foi sepultado nesta quinta-feira (26).

A garota foi encontrada ao chão, sem vida, pelo próprio irmão de sete anos. Ela foi vista com vida momentos antes, quando brincava próximo ao cercado de arame da residência.

Familiares ouvidos pela TV São Francisco, afiliada da Rede Bahia, desconfiaram de choque elétrico ao identificarem uma mancha de queimadura no pé da criança. Os parentes tentaram manobras de reanimação, sem efeito.

As circunstâncias da morte são investigadas pela Polícia Civil do estado. A polícia confirmou que a menina foi vítima de descarga elétrica. Emily era aluna da Escola Municipal João Neves de Almeida, localizada no povoado. O colégio decretou luto.

Uma professora da garotinha, vizinha da família, relatou à TV que uma equipe da Neoenergia Coelba realizava um serviço na rede elétrica da comunidade no momento em que o caso ocorreu.

A Neoenergia disse, no entanto, que a equipe técnica já havia concluído os serviços de regularização de ligações clandestinas na área horas antes do acidente, por volta das 14h. A empresa afirma que a rede elétrica estava íntegra no momento do ocorrido.

"Quando o acidente foi identificado, a equipe técnica, que realizava atividades administrativas na região, foi novamente acionada pela comunidade", disse a empresa em nota ao g1.

A Coelba informou que a equipe que se encontrava na região fez uma vistoria na casa para entender as causas da descarga elétrica.

Ainda segundo a empresa, os técnicos encontraram um fio solto na residência. A equipe afirma que o fio conduziu energia até a área onde a criança brincava. No imóvel havia, ainda, uma ligação clandestina de energia - conhecida como “gato” -, que também foi corrigida.

A empresa lamentou a morte da criança e disse que vai colaborar com as autoridades na investigação.

Fonte: g1 Bahia