São dois os estudos que analisam a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra Covid-19 que estão autorizados e em andamento no Brasil. Um está sendo conduzido pela farmacêutica Pfizer e o outro pela Astrazeneca.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Aanvisa) publicou nota, nesta quarta-feira (14), em que esclarece que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose. “Até esta data, a Agência recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica que buscam investigar os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a Covid-19”, destacou.
Desde o mês passado a Pfizer investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina contra a Covid-19. Neste estudo, a dose de reforço do imunizante da Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as duas doses completas da vacina há pelo menos seis meses. O estudo da Pfizer foi autorizado pela Anvisa em 18 de junho.
O segundo estudo é do laboratório AstraZeneca, que foi autorizado nesta semana e que os testes serão realizados na Bahia e mais cinco estados. A farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que já está em uso no país, com o objetivo de fornecer imunidade contra a variante Beta, identificada inicialmente na África do Sul.
Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD 2816) será aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca ou duas doses de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) contra Covid-19. Nesse caso, o estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus.
Fonte: Bahia Notícias