A amamentação é um ato exclusivo dos mamíferos, que produzem o alimento mais completo aos seus filhotes e, assim, conseguem assegurar que a espécie possa crescer mais forte e saudável nos seus primeiros dias de vida. Nos humanos, a amamentação exclusiva é recomendada até os seis meses de vida e, até os dois anos, como complemento dos demais alimentos. Embora muitas mulheres não consigam ou optem por não amamentar, seja por questões de saúde, de incapacidade física ou éticas, este ato tem sido cada vez mais incentivado pelas autoridades, dada a sua importância para a saúde do bebê e da mãe. E, como revela a revista Cosmopolitan, não faltam motivos para que a amamentação se torne um hábito, como a redução do risco de desenvolvimento de câncer da mama, uma vez que a lactação ajuda o tecido mamário a atingir uma maturação completa, algo que não acontece quando a mulher não amamenta. E por falar em câncer, a ciência também já descobriu que a amamentação reduz o risco de desenvolver a doença nos ovários, uma vez que suprime a ovulação e aniquila os anticorpos que estão associados a este tipo de câncer.
De acordo com a publicação, a produção de leite materno faz com que a mulher gaste cerca de 500 calorias por dia, o que ajuda a acelerar o metabolismo e a equilibrar os níveis de glicose no sangue, e permite, ainda, reduzir a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2. A amamentação está associada também a um menor risco de pressão alta a longo prazo, uma vez que os hormônios que ajudam na produção do leite materno (a ocitociona e a prolactina) conseguem ainda diminuir a pressão do sangue, fazendo cair, também, o risco de sofrer um ataque cardíaco. Dizem os especialistas ouvidos pela revista que amamentar pode ainda ajudar na prevenção de depressões e de doenças crônicas. (BN)