Umburanas: Comunidades rurais sofrem com a falta de água e omissão do poder público
As Comunidades rurais de Aníbal, Doutor, Brasília e Roduleiro em Umburanas, sofrem com a falta d`água. Mas, a comunidade de Roduleiro em particular, poderia ser uma exceção, pois, é riquíssima em água, possui uma nascente, onde a água brota do subsolo.
Como também, possui um poço artesiano. Um local, que pela riqueza natural que possui, jamais poderia ser esquecido. Pois, a fonte de água sofre com a falta de cuidados e estrutura. Ao longo da história do Povoado, um dos mais antigos do município, nunca foi realizado uma obra de revitalização da fonte. Não existe nenhum projeto sendo desenvolvido para preservá-la. Mas, é a única fonte de água existente no Povoado, uma vez que o poço artesiano está quebrado há sete meses. E a população, só tem uma única alternativa, famílias inteiras, saem de suas casas com baldes na cabeça, ou em carrinhos de mão para buscar água nessa mesma fonte, porém, a nascente está secando.
Os moradores, precisam madrugar, à espera da água, que aos poucos vai brotando, formando pequenas poças d`água. Lembrando, que essa água não passa por nenhum tipo de tratamento.
Enquanto as outras comunidades tem atendimento do carro pipa do exército, Roduleiro é esquecido. Uma Comunidade, tão rica em recursos hídricos, sofre, simplesmente, por ser esquecido pelo poder público.
Um Povoado de uma riqueza natural ímpar em nosso município. Como também, é a comunidade mais próxima do Parque Eólico que será instalado em um futuro próximo. Consequentemente, sofrerá os impactos ambientais provocados pelo processo de implantação do Parque. Como também, passará a ser “enxergado”, pois, será beneficiado com os projetos sociais e pelo desenvolvimento que o Parque irá trazer para o município de Umburanas.
Por isso, é inadmissível que as comunidades da zona rural, continuem sofrendo com a falta d´água. Sem apoio do poder público local. Que é omisso na preservação das nascentes e na manutenção de poços artesianos.
Enquanto as demais comunidades, que poderiam ter inúmeros poços artesianos instalados. Como é o caso da comunidade de B. Brasília, que foi beneficiada com um poço artesiano, que abastecia as residências, porém, o poço quebrou há alguns anos atrás, e até hoje, a Comunidade encontra-se dependendo exclusivamente, do abastecimento de água fornecido em carro pipa, pelo exército. Que nem sempre consegue atender a demanda, uma vez que a comunidade é formada por famílias numerosas com bastantes crianças.
As comunidades de Aníbal e B. do Doutor não possuem poço artesiano, nem tão pouco são atendidas pela Embasa. Dependendo, exclusivamente da captação de água das chuvas e do abastecimento dos carros pipas particulares ou do Exército.
Fonte: Rota 324