Dilma foi avisada no domingo que Maranhão anularia a votação

Na noite de domingo (10), a presidente Dilma Rousseff recebeu a informação de que havia uma tendência de que o presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulasse a sessão em que 367 deputados aprovaram seu pedido de impeachment. De acordo com a coluna Poder, da Folha, o portador do recado foi o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que havia se reunido pouco antes com Maranhão e o governador Flávio Dino (PCdoB-MA). O próprio governador, que é juiz federal, admitiu ter aconselhado o conterrâneo. Cardozo também reconheceu o encontro, mas negou que Maranhão tenha antecipado o conteúdo de sua decisão já no domingo. Aliados, no entanto, desmentem essa versão. O deputado não debateu o ato em que anulou a sessão com o corpo técnico da Câmara nem com seus advogados. Maranhão teve um primeiro encontro com Cardozo na sexta (7). Nesta conversa, o ministro da AGU sugeriu que o presidente interino da Câmara despachasse o recurso dele, que estava parado na Câmara. A peça pedia a suspensão da sessão que aprovou o impeachment na Câmara. Maranhão teria indicado já ali que estava disposto a tomar uma decisão sobre o tema. No fim de semana, o pepista reuniu-se com Dino. O governador deu, segundo interlocutores de Maranhão, as bases jurídicas para que ele acatasse o recurso. No domingo, os dois viajaram de São Luís para Brasília, juntos. Quando chegaram à capital federal, Cardozo se juntou ao grupo. Ele entregou a Maranhão um roteiro dos seus questionamentos. Nesta segunda, a decisão do presidente da Câmara trazia exatamente os argumentos apresentados por Cardozo. Questionado pela Folha, o governador negou ter redigido a peça apresentada por Maranhão.

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