Cólicas menstruais doem quase tanto quanto ataque cardíaco

A dor menstrual é algo que afeta apenas as mulheres. Mas, se a designarmos como dor abdominal, podemos também incluir os homens… e é nesta mistura de gêneros que surge a desvalorização. Segundo o The Atlantic, a dor nas mulheres não é levada tão a sério como a dor nos homens. E os números falam por si: um homem espera, em média, 49 minutos para ser tratado quando sente uma dor abdominal; a mulher tem que esperar 65 minutos. Mas, por que é que tal diferença de tempo acontece? Porque a dor nas mulheres é vista como exagerada e dramatizada. E porque é que pensam que a dor abdominal feminina é menos dolorida que a masculina? Por uma série de estereótipos sexistas que teimam em enraizar-se com o passar dos anos, diz a publicação. E para provar o quão desvalorizada é a dor abdominal nas mulheres, John Guillebaud, professor da saúde reprodutiva na Universidade College London, revelou ao Quartz que as cólicas podem ser tão "ruins quanto ter um ataque cardíaco". Contudo, a ciência carece ainda de estudos suficientes para entender as verdadeiras causas da dor menstrual. Richard Legro, médico do Penn State College of Medicine, diz que a origem da dor menstrual “é uma pergunta para um milhão de dólares”. Mas há quem vá tentando a sorte: Guillebaud diz que a dor é causada por cãibras no útero, enquanto o ginecologista Frank Tu diz que se trata de uma combinação entre processos sensoriais, inflamações uterinas e problemas de fluxo sanguíneo. A Academia Americana de Médicos de Família revela que a dor menstrual interfere com a qualidade de vida de uma em cada cinco mulheres. Contudo, a menstruação continua a ser um tabu, não apenas na sociedade, como também na política, na medicina e na ciência.

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