Governo reduz banda de flutuação da inflação e teto será de 6% em 2017

Com dificuldades para controlar os preços, a equipe econômica decidiu nesta quinta-feira, 25, reforçar o compromisso do governo com a convergência da inflação para o centro da meta de 4,5%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu reduzir de 2 para 1,5 ponto porcentual a margem de tolerância da meta de 4,5% para 2017 – ou seja, o teto da meta passa a ser de 6%, e o piso, de 3%. A meta de 4,5% e a banda de dois pontos porcentuais foram mantidas para 2016. O recado do governo foi mostrar menos tolerância com a inflação e exigirá maior esforço do Banco Central na condução da política monetária. É por meio dessa banda que o Comitê de Política Monetária (Copom), que decide sobre a Taxa Selic, absorve os choques de alta de preço na economia. A decisão pela redução do intervalo de tolerância da meta de inflação em 2017 está dentro do arcabouço que o Banco Central tem buscado para recompor a sua credibilidade, não apenas com o mercado financeiro, mas com a sociedade como um todo, segundo uma fonte do governo. “A meta é desafiadora e a escolha foi pela busca de mais credibilidade para o Banco Central”, afirmou a fonte. A mudança não era consenso no governo, mas, ao final, os três ministros que integram o CMN – Joaquim Levy (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central e Nelson Barbosa (Planejamento – decidiram pela mudança por unanimidade. A opção foi mostrar coesão na batalha contra a inflação, que se mostra resistente. Barbosa chegou a sair antes do término da reunião para uma reunião no Supremo Tribunal Federal, mas deixou antes o seu voto a favor da mudança.

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