Educador ou Educação é Gente que Gosta de Gente. Ângelo Almeida

O problema não é a falta de conhecimento. Nem mesmo a falta de merenda escolar. Já foi o tempo onde o giz branco causava renite alérgica nos professores, hoje usa-se piloto recarregável. Não se diz que estamos satisfeito com essa pequena estrutura, porém, quando estudava, ainda criança, ouvir falar de DataShow era equipamento das grandes corporações empresários. Imaginar uma sala com ar condicionado na dependências da Escola Pública? Era estrutura de sonhos não alcançamos. Entretanto, temos Laboratório de Informática, estamos com novidades sem ser visto como novidades.

A Educação Brasileira evoluiu muito no Brasil, porém, o que se vê é que os problemas ainda existem atraídos por novas expectativas e necessidades onde se reflete em nossa sociedade.

Não podemos ser tão críticos sem enxergar algo positivo em nossa Educação, estamos com um PROUNI que acolhe o estudante da Escola Pública e o que se exige é média mínima 7.5 bem como, frequência mínima de 7.5, onde a classe média ou o marginalizado tem opção de crescimento e formação profissional.

O que precisamos então na Educação Brasileira? Gente que não seja preguiçoso. Gente que não se auto-valorize a ponto de se intitular imexível. Gente que entenda que o Educador é um ser humilde, é um eterno aprendiz e o que ele semeia atrai o que se transmite. Gente que gosta de gente. Gente que não se faça de super-humano, atento a sensibilidade. Gente que um dia, também, precisou que alguém ouvisse sua dor da alma que se expressa com um desabafo do que se sente. Gente que acolhe gente. Gente que diga não a exaltação. Gente que saiba agradecer a posição de Educador, reconhecendo a gratidão.

Lembro-me da Prof. Noádia Matos lá do Centro Educacional Cenecista – CENEC, onde nos mostrou que ser Educador está além de que alguém que transmite e outro recepciona o conteúdo. É, também, um amigo daqueles que sabe, simplesmente, “ouvir”. Não ouvir com pré-meditação ou pré-conceito, ouvir – o que o outro fala, que expressa carência na falta de afeto. Mas, não somente, isso, é ter sensibilidade com a dificuldade do outro, não deixando as artérias do sistema circulatório enrijecer com a tensão do dia-a-dia. Gente que gosta de gente consegue se realizar não somente com o salário do mês, mas – em se sentir útil ao outro.

Tudo aqui mencionado é o suficiente? Pode ser, sim! Mas, também, poderá ser – não! O sim – quando se aplica no lugar certo, a pessoa certa. O não para o ambiente onde já se conhece e se pratica. Portanto, é necessário sabedoria para aplicar na medida certa do contexto, aplicar no momento certo a tomada de decisão.

Prof. Ângelo Almeida
Bacharel em Teólogo, Psicanalista e Escritor

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