Comunidades do interior de Jacobina participam de oficina sobre criação de galinha caipira

Foto: Agência Chocalho

Orientações sobre alimentação, reprodução, sanidade e outros cuidados e manejos com aves, foram temas da Oficina de Iniciação em Criação de Galinha Caipira, que aconteceu na última quarta-feira (12) na comunidade de Várzea da Naninha, interior de Jacobina (BA).

A oficina reuniu mulheres, homens e jovens de Várzea da Naninha e de outras comunidades como Várzea Nova, Maninho e Contorno de Zé Gonçalves. Muitos dos/das participantes já têm experiência com criação de galinha e produção de ovos, atividades que estão sendo incentivadas nessas comunidades por meio do Pró-Semiárido,projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR). Os recursos do Pró-Semiárido são frutos de Acordo de Empréstimos entre o Governo da Bahia e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

O médico veterinário Lúcio Piauhy e a técnica em agropecuária Elizania Peixoto, que ministraram a oficina, falaram o quanto os/as criadores precisam está atentos aos cuidados como: limpeza do galinheiro, alimentação, vacinas e outros manejos que resultam numa boa produtividade para esse tipo de criação. Ambos são colaboradores da Cooperativa de Consultoria, Pesquisa e Serviços de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopeser), entidade que presta assistência técnica às famílias da região contempladas pelo projeto.

O veterinário e a técnica destacaram a importância que os criadores devem ter com o manejo sanitário desse tipo de criação, onde eles/elas devem estar atentos/as à higiene e à prevenção de doenças que podem afetar as aves. Esses fatores, junto com o manejo alimentar, vão garantir a certeza deles/as estarem produzindo alimentos saudáveis e de excelente qualidade, seja para consumo da família ou para comercialização.

Lúcio destacou ainda que a Caatinga oferece muitas plantas úteis para a alimentação das galinhas, livrando os criadores e criadoras das tradicionais casas comerciais que oferecem  rações fabricadas, por exemplo, com soja ou milho transgênico. “A região permite que eles produzam uma alimentação com ração balanceada feitas com plantas nativas ou que se adaptaram muito bem à Caatinga como: palma, leucena, mandioca, dentre outras que são bem mais saudáveis”, sugere o veterinário.

“Se agente observa bem esses cuidados com a limpeza do galinheiro e a ração, fazendo as coisas tudo certo, a gente ver que elas ficam com mais saúde e melhoram na qualidade da carne e dos ovos também”. Essas foram as palavras de Dona Lindalva Cândido da Silva, participante da oficina que é moradora de Várzea Nova e iniciou uma pequena criação de galinha na sua propriedade.

Para seu Raulino de Jesus, que há muitos anos lida com a criação de galinha, a oficina foi muito interessante porque trouxe novos conhecimentos. “Cada aprendizagem que temos, vai multiplicar o conhecimento (…) inclusive algumas coisas vou ter que mudar no meu criatório para melhorar, pois a tendência é melhorar e ter mais resultado”, disse o criador informando ainda que depois do projeto vem aumentando sua produção e comercialização de ovos produzidos em sua propriedade.

Os conteúdos discutidos na oficina chamaram atenção dos participantes que conhecem a importância da criação de galinha como atividade geradora de alimento saudável e renda para as famílias da região. As discussões vão continuar numa próxima etapa onde serão debatidos de forma mais específica a formulação de ração e um pouco mais de manejo sanitário, na perspectiva de que haja melhoramentos e mais incentivos para essa atividade produtiva e tão viável para as famílias do Semiárido.

Fonte: Agência Chocalho

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