Oposição planeja caminhar junto rumo à prefeitura de Salvador
Após marchar unido no desfile do Dois de Julho, em comemoração à Independência da Bahia, o grupo que compõe a oposição no estado pretende intensificar o diálogo com objetivo de unidade para as eleições municipais de 2012. A ala contrária às forças que administram o estado e a capital baiana pretende afunilar o discurso e formatar um só programa de gestão para Salvador. Segundo, o deputado federal, Antonio Imbassahy (PSDB), apontado como um dos nomes que podem unificar a aliança oposicionista na corrida eleitoral, renovados pelo “clima positivo” da passagem nas ruas durante a festa comemorativa, os partidos PSDB, DEM, PMDB e PPS devem ampliar as conversas e elaborar (com o auxílio de técnicos dos institutos partidários) um plano para a cidade.
“Todos os partidos, PSDB, DEM e PMDB, têm institutos de estudo com profissionais de alta qualidade e também bons exemplos nas administrações públicas em grandes cidades do Brasil, a exemplo de Curitiba e São Paulo, que podem ser aproveitados como objetos de comparação e solução para nossa cidade”, afirmou. Segundo Imbassahy, a presença da oposição no Dois de Julho foi “um gesto público de entendimento”. “Estamos construindo um caminho que permita um projeto de recuperação da cidade, em função da mal sucedida administração”, criticou, sugerindo melhorias para o setor de transportes, saúde e o combate ao crack. Durante a celebração da data histórica, representantes das siglas estiveram lado a lado. “A marcha da oposição unida no Dois de Julho foi a demonstração de que Salvador tem um novo projeto”, disse o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia. Nome forte para compor a chapa da oposição em 2012, o deputado federal ACM Neto (DEM) também defendeu a unidade para sucessão ao Palácio Thomé de Souza. “Vamos construir um novo projeto juntos”, afirmou. O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, que também esteve no cortejo no último sábado, ao lado do ex-ministro Geddel Vieira Lima, endossou o pensamento do grupo e disse ser “questão de cidadania pensar juntos em um projeto”. Os peemedebistas, por sinal, cogitaram até abrir mão de candidatura própria em nome de uma maior integração do grupo nas eleições.(Tribuna da Bahia){jcomments on}