O caminho percorrido por Marcelo Nilo (PDT) era o esperado nos últimos meses. Apesar de carregar críticas por sua permanência longa na presidência da Assembleia Legislativa, sem margem de concorrência, o pedetista emplacou mais um mandato para o biênio 2015/2016 e assim conseguir a marca de romper os oito anos ininterruptos de poder e partir rumo aos 10 e quem sabe aos 12. Nilo conseguiu 51 votos dos 52 votantes da nova legislatura da AL. Um voto foi nulo. De um total de 63, os 11 restantes não contabilizados foram dos petistas que deixaram o plenário da Casa após o deputado Rosemberg Pinto (PT) abrir mão da disputa. O ato foi visto com reprovação por Nilo, que declarou preferir ter tido a disputa no voto. Os petistas, antes da votação, tentaram manobrar como na tentativa de indeferir a candidatura do pedetista, fato sem sucesso. O isolamento do PT como forma de retaliação foi negada pelo presidente. “Fiquei surpreso com a saída deles. A partir de agora tratarei todos os deputados de forma igual. Quem votou terá o mesmo espaço de quem não votou. Sou presidente de todos e presidente de um poder independente”, discorreu.
