28/05/2011 - O presidente da Associação de Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho, não viu grande novidade no relatório divulgado nesta sexta-feira, 27, com informações sobre o acidente com o Airbus A-330. “Esse documento fala muita coisa e não diz nada. Não é novidade que o pitot deu defeito. Saber que a queda ocorreu em três minutos e meio não muda nada”, afirmou. “O que vai valer é o relatório final.” Marinho, que perdeu o filho Nelson no acidente, insiste para que o conteúdo da caixa-preta seja avaliado por técnicos de um país neutro, para garantir a isenção do relatório. Ele já pediu, mas ainda não foi concedida, uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para cobrar maior participação do Brasil na investigação. “O Tratado de Chicago garante que o País mais perto do local do acidente participe da investigação. Se o Brasil estivesse presente, não levariam a caixa preta”, afirmou. (Estadão)