Consumo abusivo de álcool associado a direção caiu 45%

Estudo do Ministério da Saúde aponta uma mudança de comportamento entre os motoristas brasileiros após aprovação da lei seca, em 2008. Segundo a pesquisa, divulgada na última semana, caiu em 45% o índice de pessoas que dirigem após ingerir bebida alcoólica em nível acima do tolerado por lei. Segundo o levantamento, o índice de pessoas que bebem e conduzem veículos passou de 2%, em 2007, para 1,1%, no ano passado. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 52,9 mil pessoas maiores de 18 anos em todos os estados no ano passado. O impacto da nova legislação foi mais forte entre os homens, onde a queda chegou a 47% - passou de 4%, em 2007, para 2,1%, em 2013. Entre as mulheres, o percentual se manteve estável em 0,3%. O levantamento revela que Salvador foi uma das capitais onde houve redução entre os homens. O Ministério da Saúde, no entanto, não tem dados específicos sobre cada cidade, mas apenas das regiões. Especialistas concordam que, com a maior rigidez da lei seca (12.760/2012), houve uma mudança de comportamento dos condutores brasileiros em relação a bebida alcoólica associada a direção. No entanto, não acreditam que houve redução de 45% entre quem bebe e dirige. Eles argumentam que, se esta diminuição tivesse ocorrido, o número de mortes também teria reduzido. "É possível que tenha havido alguma redução a partir da lei seca, mas não de 45%. O álcool é uma das principais causas do número de mortes, que tem crescido no Brasil", afirma a engenheira de tráfego Cristina Aragón. Por sua vez, a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que a redução significativa pode ser atribuída ao rigor da legislação. "Uma lei mais rígida mexe com o comportamento da população", opina. No Brasil, a violência no trânsito é uma das principais causas de mortes. Em 2012, 44.812 pessoas morreram no trânsito. No ano passado, foram cerca de 44 mil óbitos.

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