Ouro do Brasil no vôlei transforma Fabi em guardiã e eleva Dani Lins a status inédito

21/10/2011 - O técnico José Roberto Guimarães ‘teimou’ e levou força máxima ao Pan de Guadalajara. A recompensa chegou com o título da competição após 12 anos de gargalo no vôlei feminino. A conquista deu responsabilidade redobrada para Fabi. A líbero, que participou do lance que tirou Jaqueline do torneio, subiu ao pódio com a camisa da companheira e assumiu o posto de guardiã do ouro da musa. Os cinco jogos durante a semana também consolidaram um status inédito à Dani Lins: eleita a melhor levantadora pela primeira vez em torneio com a seleção brasileira. Leia mais...
A proximidade com a Copa do Mundo – competição que dá três vagas na Olimpíada de Londres-2012 e começa em 4 de novembro – não mudou os planos de Zé Roberto. O técnico escalou força máxima no Pan e conquistou o título após vitória por 3 a 2 sobre Cuba. “Foi um ótimo parâmetro. Não queria com emoção, mas foi. E não tem nada melhor para embalar do que a forma como fechamos”, analisou o treinador. O único temor do bicampeão olímpico era lesão. E ela veio logo no primeiro jogo.

Jaqueline bateu cabeça com Fabi na tentativa de salvar uma bola e foi parar no hospital. Ela teve concussão cerebral e fratura cervical e terá que permanecer de seis a oito semanas com o colar no pescoço e em repouso. Ou seja, foi cortada do Pan logo na estreia brasileira. A ponteira retornou ao Brasil e acompanhou de longe o triunfo de suas companheiras. “Ela se emocionou muito”, contou a líbero após a conquista.

Fabi fez questão de homenagear a companheira de equipe no pódio. “Eu tinha dito que faria isso [ir à premiação com a camiseta 8 de Jaqueline]. E agora sou a responsável pela medalha. Já fica o convite para ela aparecer no aeroporto, porque daí, eu mesma posso entregar o ouro. Se ela não for, repasso a alguma das meninas para levar para ela”, disse a líbero e guardiã do prêmio de Jaque.

O triunfo apertado fortaleceu psicologicamente. Ao menos é o que garantem as jogadoras. E uma em especial sai do Pan de Guadalajara em alta. Dani Lins foi a única brasileira a compor a premiação individual do torneio. “É a primeira vez que ela sai como a melhor levantadora de uma competição com a seleção. Ela sabe que não jogou seu melhor, mas está em evolução”, elogiou Zé Roberto.

“Foi maravilhoso. O caminho nunca vai ser fácil. Sei que ainda tenho muitos altos de baixos. Quando não estou bem a Fabiola entra e resolve. Tem vezes que é o contrário. O importante é que somos uma equipe de 12 jogadoras”, afirmou Dani Lins. O Pan foi utilizado também como forma de dar rodagem e entrosamento das levantadoras com as principais atacantes brasileiras. Com uma parte da etapa cumprida, o Brasil inicia a busca por uma vaga em Londres-2012 no dia 4 de novembro, no Japão.




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