SAÚDE: Perguntas e Respostas

Hipertensão e diabetes, uma associação frequente
Quem não tem entre os seus familiares pelo menos um caso de diabetes que também necessite tomar medicação para pressão alta? Os dados estatísticos refletem as tendências que o nosso senso de observação já vem registrando como experiência do cotidiano. Estima-se que 2 em cada 3 diabéticos tenham pressão alta. Sabemos que a hipertensão aumenta o risco de ataque cardíaco, derrame, problemas visuais e doença dos rins. No diabético, esse risco aumenta ainda mais. Portanto, checar a pressão sanguínea regularmente e cuidar para que suas medidas estejam dentro das metas de proteção pode prevenir ou retardar o aparecimento de complicações nos vasos do diabético.

A medida da pressão arterial resulta em dois números: o maior, conhecido como pressão “máxima”, que é a pressão produzida pelos batimentos do coração impulsionando o sangue para os vasos, e o menor, ou “mínima”, que é a pressão nas artérias quando esses vasos relaxam entre cada batimento cardíaco. Hipertensão é um problema de saúde que só melhora com tratamento contínuo e atencioso. Devido ao risco cardiovascular, no diabético, a pressão sanguínea tem que estar abaixo de 13 por 8. Como na imensa maioria dos casos a pressão alta não traz sintomas, é importante que o diabético tenha a medida de pressão frequentemente checada. 

O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e medicamentos. Como cada indivíduo tem suas próprias características, é importante que pacientes e médicos possam juntos buscar a melhor maneira de tratamento. Alimentação mais saudável, incluindo frutas e vegetais menos calóricos, laticínios com baixo teor de gordura, carnes magras, muito pouco sal e evitar frituras ajudarão no controle tanto da pressão quanto do diabetes. Controlar o peso e fazer atividades físicas também são recomendáveis. Quanto aos medicamentos, sugerimos ao leitor que procure o seu médico assistente, pois são várias as possibilidades terapêuticas adequadas e eficazes.
David P. Brasil - Professor da disciplina de Semiologia Médica e da Pós-Graduação em Cardiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG) e Coordenador do Centro de Investigação Cardiovascular Prof. José Haddad do Hospital Universitário São José (CIC-HUSJ), Belo Horizonte, MG

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