Infectologia alerta: caramujos armazenam e transmitem forma grave de meningite

30/09/2011 - No edifício Cerejeiras, onde morava a estudante Lindiane de Souza Sá Teles, 27 anos, que morreu de meningite tipo C no último domingo, há outro foco da doença: caramujos. Os moluscos são encontrados na área social e jardim do prédio que abriga 40 pessoas. “Eles são uma praga. Há muitos por aqui”, relata a dona de casa Jamile Oliveira. “Às vezes joga sal neles para tentar matar, mas eles voltam”, completa Maria da Conceição. Segundo o infectologista Antônio Bandeira, os caramujos transmitem uma forma diferente da doença e provavelmente não foram responsáveis pela morte da jovem. “Se for confirmado que ela morreu por causa da meningite tipo C, não foi contaminada por caramujos. Eles podem transmitir a meningite parasitória, que é bastante letal”. O médico ressalta que os ratos são os hospedeiros das larvas que transmitem esse tipo de meningite, mas como os caramujos comem fezes de ratos, eles passam a ser hospedeiros temporários. “Quando alguém entra em contato pode ser contaminado. Pegam nele e passam a mão na boca. Crianças são alvos fáceis”, afirma. “Vinte gramas desse caramujo podem ter cerca de mil larvas transmissoras. Há um risco alto de contaminação nesse lugar”. Para o infectologista Claudísson Bastos, não há motivos para que os moradores entrem em pânico. ”É importante que a Vigilância Sanitária veja se estes caramujos estão infectados”. A coordenadora de vigilância epidemiológica Cristiana Cardoso diz que o assunto será investigado. Leia mais no Correio.

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