Gabriel o Pensador ‘mata’ Temer 25 anos depois de ‘matar’ Collor

Gabriel o Pensador recriou, 25 anos depois, um hit de seu primeiro álbum: “Tô Feliz (Matei o Presidente) 2” compara a Era-Collor à Era-Temer. E de novo dá nome ao boi: “Anota o meu depoimento e me prende aqui dentro que eu não quero ir pra Brasília dar um tiro no Michel”, canta ele. Na nova versão, cujo clipe começa com índios da Amazônia, o rapper, mais maduro, em vez de jogar bola com a cabeça do presidente, como se imaginou fazendo com a de Collor, se entrega à polícia antes de matar Michel Temer. “A criminalidade toma conta da minha mente/ achei que não teria que fazê-lo novamente/ mas tenho pesadelos recorrentes, o Temer na minha frente/ e eu cantando: Tô feliz, matei o presidente”, diz a letra. Mais adiante, porém, Gabriel não resiste à tentação e, atendendo ao clamor de tantos (inclusive policiais e xamãs) mata o presidente e novamente a cabeça rola como uma bola: “Na comemoração tem a decapitação, cabeça vira bola e a pelada vai rolar. Corta a cabeça dele sem perdão que essa cabeça rolando vale mais do que o Neymar”.
O vídeo, dirigido por PH Stelzer e co-dirigido pelo próprio Gabriel, já tem mais de 1 milhão de visualizações no YouTube, desde que foi publicado, na última quinta-feira (19). A canção original, “Tô Feliz (Matei o Presidente)”, foi lançada na época do processo de impeachment de Collor, em 1992, e chegou a ser censurada antes de figurar no primeiro álbum do rapper no ano seguinte. “Já tinham me pedido para matar outros presidentes, mas essa música nasceu da indignação específica motivada pela questão da Amazônia, o que pra mim foi um símbolo do descaso com o que são nossos direitos e patrimônios”, disse o rapper à Folha de SP. Ao comentar o momento político, Gabriel reflete: “Só estou com pena porque as pessoas estão cegas com essa polarização de direita e esquerda, quando a gente fala sobre a impunidade, que é o meu caso, as pessoas tentam te enquadrar como militante disso ou daquilo”. E completa: “Acho que o brasileiro deveria ser mais exigente com os políticos em vez de defendê-los e brigar entre si. Os políticos, quando precisam, se aliam aos rivais, trocam de siglas, fazem esquemas com antigos desafetos, mas um amigo não consegue sentar na mesa de um bar com o outro que pensa diferente. O cara já quer levantar bandeira e ser radical”. O vídeo foi gravado em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Amazonas, Tocantins e Santa Catarina e foi dedicado à ocupação indígena do Parque das Tribos, em Manaus, e “aos povos indígenas de todo o país”.

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