Estudo avalia administração de verba pública; cidade da BA tem bom índice

Quatrocentos municípios baianos foram avaliados em um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que revelou como prefeituras de mais de cinco mil cidades brasileiras controla dívidas e investimentos, entre os anos de 2012 e 2013. Na Bahia, Camaçari, considerada a cidade mais industrial baiana, foi a que apresentou os melhores índices, na 107ª posição. Foram considerados cinco aspectos: receita, gastos com funcionários, investimentos, liquidez e a divida das prefeituras. A cidade é o maior município da região metropolitana de Salvador, a 41 quilômetros da capital, e é o mais industrializado do estado. Do Polo Industrial, saem 35% das exportações do estado e são gerados R$ 2,3 bilhões ao ano. O secretário da Fazenda de Camaçari explica que, de 2012 para 2013, medidas foram adotadas para melhorar a administração dos recursos da cidade. Ele aponta que, nesse período, a gestão conseguiu reduzir a dívida da cidade em quase 10%, de 42% da receita corrente para 33,42%, e aumentar a receita própria anual em mais de R$ 100 milhões - de 177 milhões para 282 milhões ao ano. Dinheiro que, segundo ele, vai para manutenção da infraestrutura (40%), pagamento de funcionários (41%) e realização de obras (9.6%). "A gente fez a alteração do código tributário, a gente fez toda escrituração digital com nota fiscal eletrônica e mudamos todo o nosso perfil de gestão da nossa dívida. A gente tem uma folha bastante enxuta, onde a gente busca, cada vez mais, otimizar a gestão sem estar inchando a nossa máquina administrativa", contou Camilo Pinto, secretário da fazenda de Camaçari. Pessoas ouvidas pela reportagem apontam melhorias, principalmente nos setores transporte, segurança e saúde. Nessa mesma pesquisa, a Bahia aparece como o estado com um dos piores resultados no ranking nacional - 197 municípios baianos pesquisados receberam nota zero por não terem recursos em caixa pra cumprir as obrigações. Ou seja, gastaram mais do que arrecadaram. "Hoje a maior parte dos municípios baianos, dois terços têm conceito "D", ou seja, o pior conceito. Eles têm que evoluir muito na gestão fiscal e, sobretudo, o que imperra do desenvolvimento fiscal dos municípios baianos é a questão do gasto com pessoal. Mais de 60% da receita corrente líquida é gasta com pessoal. Gastando muito com pessoal falta justamente para os investimentos", explicou Willian Figueiredo, especialista em desenvolvimento econômico. (G1)

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