Morcegos podem ajudar no controle do mosquito aedes aegypti, diz bióloga

Uma pesquisadora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a 10 quilômetros de Salvador, descobriu que morcegos podem ajudar no controle do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikugunya. Feira de Santana é cidade que tem mais registros de chikungunya na Bahia. “Ele [morcego] chega a comer 200 mosquitos por noite. Então, ele atua no controle da população de mosquitos, e dentre esses mosquitos, podemos citar o aedes aegipty, que pode transmitir a dengue ou a chikungunya”, disse a bióloga e pesquisadora Maria da Conceição, que citou a importância do animal em uma dissertação. Na pesquisa, ela também descontrói muitos mitos, como o de que todos os morcegos se alimentam apenas de sangue. Na verdade, estes animais podem consumir outros alimentos, como as frutas, o néctar das flores e também os insetos. “No mundo existem aproximadamente 1.200 espécies [de morcegos], no Brasil 179 tipos diferentes. Setenta por cento são insetívoras. As outras três dietas que nós podemos chamar atenção é a dieta dos morcegos frutíferos, que se alimentam de frutos, os nectarívoros, que se alimentam de néctar, e os carnívoros, que se alimentam de pequenos vertebrados, como sapos, ratos, e até outros morcegos”, explica. O animal é muito importante para a cadeia alimentar. “A orientação é também que não mexa nesses animais, apenas chamem pessoas responsáveis, como o pessoal da Secretaria do Meio Ambiente, ou do Centro de Zoonoses, porque esses morcegos podem estar contaminados com algum tipo de microorganismo”, conta.
Incidência - No último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na quarta-feira (18), nenhum novo caso foi identificado desde o início deste mês de fevereiro em Feira de Santana. No ano passado, foram registrados 1.443 casos suspeitos de chikungunya na cidade. Destes, 1.022 casos foram confirmados. Este ano, são 92 casos suspeitos e 30 confirmados. (G1)

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