Editorial: Jacobina e os números que não mentem jamais

15/11/2011 22h45 - Jacobina poderia ser um dos mais prósperos municípios da Bahia. Poderia.

Apesar de ter uma das maiores jazidas de ouro da América e de possuir um grande centro de serviços, além de um passado como pólo da economia regional, hoje sua população tem uma expectativa de vida de apenas 59,1 anos contra 72,3 anos da média baiana, além de amargar a 103ª posição no ranking de IDH-M - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.

Quer mais? O PIB per capita jacobinense é de aproximadamente R$ 5.810,12, bem abaixo do PIB per capita baiano, que é de cerca de R$ 8.378,41.

O IDH de Jacobina é de 0,652 contra 0,742 do Estado da Bahia. E olha que a Bahia é o 19º Estado brasileiro em Índice de Desenvolvimento Humano. Ou seja, Jacobina consegue ser bem pior do que a péssima média baiana.

Em IDH-M, Jacobina perde de municípios como Valente, Serrinha, Baixa Grande, Várzea do Poço, Irecê, Senhor do Bonfim, Tanquinho e de uma extensa lista de municípios baianos.

Jacobina virou uma vergonha também nos índices do Enem, ficando bem abaixo da média baiana de 531 pontos e a média nacional de 537 pontos, pois nenhuma escola da rede municipal de ensino chegou nem perto da medíocre média do falido sistema público de educação.

O problema principal de Jacobina está nos péssimos gestores públicos que têm passado pela Prefeitura, isto é, gente que não tem um mínimo de compromisso com a população, já que o município só está de pé, ainda que aos trancos e barrancos, devido à força da iniciativa privada e à capacidade de trabalho de seu povo.

Atualmente Jacobina é governada por Valdice Castro, uma assistente social que o único tipo de assistência que presta aos mais carentes é a das conveniências eleitorais, distribuindo exames e viagens de ambulâncias atendendo aos bilhetinhos do marido  e escolhendo as pessoas que vão viver ou morrer como se saúde pública fosse uma roleta-russa.

Enquanto Jacobina continuar nas mãos de políticos profissionais que usam a saúde pública como trampolim, nada mudará.

Resumo da ópera: a miséria da população é que alimenta essa verdadeira farândola que tomou conta dos cofres municipais há décadas, havendo apenas a sucessão de gestores medíocres para gestores larápios e desavergonhados.

Cabe ao jacobinense, portanto, votar em gente melhor para administrar o erário municipal.

Se isso não ocorrer, Jacobina continuará a ser uma vergonha na Bahia e no Brasil.

CORINO RODRIGUES DE ALVARENGA

Diretor-Presidente do Corino Urgente

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