Competência e sentimento socialista fazem de Ivonildo Dourado a grande esperança do jacobinense em relação à saúde privatizada nos quatro anos da gestão anterior
O fisioterapeuta Ivonildo Dourado, ex-secretário de Saúde de Jacobina, diretor da 16ª Dires e secretário de Saúde em Capim Grosso até 31 de dezembro de 2012, possui um currículo profissional que o credencia como a grande esperança da Saúde pública de Jacobina, que foi privatizada nos quatro anos da gestão Valdice Castro (PP) para dar lucro a uma meia dúzia de privilegiados, esquecendo-se da população carente, o que provocou muitas mortes e prejuízos para todos.
Acreditamos que Ivonildo Dourado irá colocar em prática os compromissos de campanha do prefeito Rui Macedo (PMDB), dentre eles, o de abrir as portas do Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, que passou a receber verbas mensais correspondentes a um quarto do que era repassado ao Hospital Regional Vicentina Goulart, controlado pelo marido da ex-prefeita.
No de 2012, de janeiro a abril, segundo um advogado, foram repassados pela Prefeitura de Jacobina, na gerência de recursos do governo federal, para o Hospital Antônio Teixeira Sobrinho a quantia de R$ 235.220,46, enquanto o Hospital Regional recebeu mais de quatro vezes mais, isto é, R$ 951.179,76.
Sem recursos o Hospital Antônio Teixeira não realizou nenhuma IH (Internação Hospitalar) nos meses de março e abril do ano passado, ao passo que o Hospital Regional Vicentina Goulart realizou 1.181 internações hospitalares.
De janeiro a abril deste ano, o Hospital Regional realizou 2.287 internações e o Hospital Antônio Teixeira apenas 615.
De acordo com pesquisas feitas pelo Corino Urgente, em 2011 e 2012, a saúde representava o maior problema de Jacobina, variando de 56% a 67% na opinião de pessoas entrevistadas, isto é, um sinal vermelho apontando a falência da Saúde municipal.
A fé e a esperança dos jacobinenses, sobretudo os mais necessitados, estão depositadas no governo da reconstrução, e, ao mesmo tempo, no novo secretário municipal de Saúde.
Afinal a Saúde pública de Jacobina não pode continuar sendo tratada como um balcão de negócios após um período em que a desfaçatez predominou e só foi freada pelo eleitor, indignado, nas urnas de outubro.
CORINO ALVARENGA