Betty Faria diz que corrupção não tem lado: ‘Esquerda, direita e milícia é tudo corrupto’

Betty Faria diz que corrupção não tem lado: 'Esquerda, direita e milícia é tudo corrupto'

A atriz Betty Faria, 77, estreou em mais uma produção da Globo ao adentrar o elenco da minissérie "Se Eu Fechar os Olhos Agora", que vai ao ar logo após "O Sétimo Guardião" (com a exceção das quartas-feiras).

"É uma pequena participação, [...] mas gosto de fazer as coisas para valer", disse a atriz durante evento de lançamento da produção.

Na trama, ela vive uma cafetina que sabe vários dos segredos da pequena cidade fictícia de São Miguel, inclusive sobre os desvios na política.

"É interessante porque tem toda uma corrupção dos coronéis dos anos 1950, e que é totalmente atualizada. É o Brasil de hoje", disse. Ela afirmou ainda que a corrupção "não tem lado".

"Esquerda, direita e milícia, é tudo corrupção. A gente tem que ter esperança, delicadeza e sonho, porque 'Se Eu fechar os Olhos Agora' é o Brasil de hoje, mesmo se passando nos anos 1950."

Para viver a personagem, Betty encarou a proposta de vestir lingerie novamente em frente às câmeras, mesmo tendo mais idade, e assumiu fios loiros platinados.

"Foi um inferno, fiquei o dia inteiro lá [no salão] descolorindo", brincou. "Levei um susto, estranhei. Depois gostei. Tudo pelo personagem."

"Eu não podia colocar uma peruca. Viraria Zorra Total, uma participação especial ridícula. Se eu vejo isso em casa, não vou acreditar", comentou a atriz, revelando que a ideia de descolorir o cabelo foi uma ousadia sua, mas que a produção aprovou.

Familiarizada com a trama de Edney Silvestre, uma vez que já havia lido a obra do jornalista, Betty tem expectativas altas: "Quem sabe as nossas séries vão emplacar. As americanas fazem tanto sucesso, esperamos que essa emplaque."

Enquanto isso, Betty também grava "A Dona do Pedaço", novela da faixa das nove da Globo, que ficará no lugar de "O Sétimo Guardião". Na história ela interpreta a personagem Cornélia, "bem popular e engraçada", como ela descreve.

Após tantos trabalhos, incluindo os mais famosos como "Tieta", "A Indomada" e "Avenida Brasil", Betty se sente forte o suficiente para encarar qualquer desafio. A única coisa que ainda a assusta é a mentira.

"A mentira, em qualquer nível, me assusta. Mas eu não sou vítima de nada. Me recuso a usar a palavra vítima. A vítima é a do 'mimimi' e eu não sou disso", diz. BN

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